sexta-feira, 11 de março de 2016

Entrevista com Ka Hancock


Estou aqui, estou de volta, chegueeei, tem tanta coisa para fazer, listas, tags, resenhas... E claro, tem a Entrevista...Parece que eu caí do céu e não sei nem por onde eu devo começar, onde foi que eu parei? Ah asim.....Lá vou euuu...

E aí galerinhaaa, tudo bem com vocês?

Devo em primeiro lugar me desculpar pelo sumiço, devido a alguns problemas eu fiquei por uns dias afastado do blog, mas aqui estou eu, cheio de saudades e com animação total...

E depois de alguns dias ausente vou começar com uma tarefa que eu amei realizar, foi com muito carinho que eu montei esta pequena entrevista, espero que vocês gostem...



                             Ela é 

esposa, mãe, avó, enfermeira psiquiatra, escritora...Sensacional... Ela é a autora do livro "Dançando sobre cacos de vidro", que tem como título original "Dancing on Broken Glass". Ela ama massas e músicas neoclássicas, também aprecia bons livros...

Seu nome é Ka Hancock, casou-se antes mesmo de se formar, e vive até hoje com seu marido em Salt Lake City.






"Dançando sobre cacos de vidro", me foi dado com um presente, de uma amiga virtual que eu até hoje só mantenho contato via Facebook, o que não impossibilitou se se tornar uma grande amizade, eu pesquisei sobre o livro e os comentários sempre eram os melhores, a promessa era sempre de ser muito emocionante, quando eu li foi inevitável minha paixão pela história, é forte e penetrante. Foi o livro em que eu mais fiz marcações, no fim, a certeza, eu preciso entrar em contato com a autora deste livro. Para minha alegria a autora foi super receptiva, atenciosa e carinhosa, nos tornamos amigos, ela topou de cara fazer esta entrevista para meu blog e aqui está...

(P.s.: Coloquei um botão para traduzir as respostas da Ka Hancock bem lá no início da postagem... #Facilitei)

Entrevistando Ka Hancock

Encontro com livros: Ka, teve um momento específico na sua vida que vc disse "A partir de agora eu vou escrever um livro"? qual e como foi este momento?

Ka Hancock: I wrote my first story when I was 9 years old. It was about my teacher who I did not like. It was very elaborate and I wrote that he did not come to school one day so we all went to find him. When we got to his house he was dead. I was 9, and I wrote someone dead. It was so powerful that it overwhelmed me a little and I had to change the story so that my teacher was just sick. I was absolutely hooked by the power of writing from then on.


Encontro com livros: Ka, no fim do livro, não sei se por conta da tradução, ficou parecendo que Maickey e Lily poderiam estar se apaixonando. Pois na última página do livro Mickei diz: "durante um minuto, Lily e eu apenas nos encaramos. A perda de Lucy nos transformou em almas gêmeas"Você teve a intenção de nos nos fazer entender que eles ficaram juntos?

Ka Hancock: No, not at all. Lilly very much loves her Ron. It’s just that Mickey and Lily both lost such an important part of their lives when Lucy died, that they knew the extreme loss it was for each other. No romance. Just love and understanding.


Encontro com livros: Nos conte uma coisa, durante a escrita do livro você se emocionou muito? Para você, qual foi o momento mais marcante da história que vc mesma criou?

Ka Hancock: Indeed! Mickey’s grief made me cry. When Priscilla helps Lucy take a bath and Lucy tells her how much their mother loved her—that made me cry. When Lucy asks Mickey to get her some ice… that made me cry. When Lily brought Abby to Mickey on Christmas Eve—that made me cry. I was kind of a mess with these characters.


Encontro com livros: Um autor(a) que você é fã?

Ka Hancock: I love Philippa Gregory. Sue Monk Kidd. Karleen Koen. JK Rowling.


Encontro com livros: Ka, durante o processo de escrita do seu livro, você já sabia exatamente o que aconteceria com cada personagem ou no meio do caminho algum personagem te surpreendeu seguindo um rumo diferente do programado?

Ka Hancock: I knew the story I wanted to write, but sometimes characters exert themselves in surprising ways. Priscilla surprised me—her loyalty to Lucy, her concern about Mickey, her tender heart. I was also surprised by Lucy’s father—To this day, I don’t know where that fairy tale came from.


Ka, aqui vão algumas perguntas de alguns dos teus intermináveis fãs...Eles não poderiam ficar de fora dessa.


Magno Ribeiro: Ka, se você pudesse enviar uma mensagem para lucy e uma pra Mickey, qual seria a mensagem?

Ka Hancock: I would tell them both “Well done!” I so admired their commitment to each other—they had their problems, like we all do, but they fought for each other. I think they turned into a wonderful example of ‘true love’. The world needs more of that, I think.


Viviane Cabral: Se houvesse uma adaptação para de Dançando sobre cacos de vidro para o cinema, que atores você acha que melhor se encaixariam com Mickey e Lucy?

Ka Hancock: Oh goodness! I don’t know. I had a friend tell me that if George Clooney was 25 years younger, he’d be perfect for the part of Mickey. I’d have to agree. I think Katherine Heigl would make a good Priscilla. Lucy would have to be played by the perfect actress. Suggestions??


Ketsye Lunardi: Essa história é inspirada em algum fato real ??? OMG!!!

Ka Hancock: Well, Bipolar Disorder truly exists. Cancer exists. And love exists. People sometimes get dealt terrible cards in this life and they can either do their very best or give up. Love can be the key. There are Mickeys and Lucys everywhere—I think they are heroes!


Franciele Dias: Ka, como você se sentiu ao escrever "Dançando sobre cacos de vidro"? Você chorou nas partes mais dramáticas? #EuChoreiMuito .

Ka Hancock: I did cry at some of the most dramatic moments. When Lucy reached for her mother’s hand and died, I cried. I also cried when the doctor told her she should abort her baby. Heavy stuff, even for the writer.


Gabriela Oliveira: A minha pergunta é, Por que Tanto sofrimento? E lógico elogiar, pois eu nunca vi ninguém falando de pessoas bipolares como você. Eu amei.

Ka Hancock: Suffering is part of life, and there are important lessons to be learned through suffering. I always knew Lucy would die—but I happen to believe that death is not the end and therefore need not be feared to the extent that it is. Mickey and Lucy knew their health challenges going in and chose to love each other anyway. There are no guarantees in life. We must love fearlessly anyway.


Juliana De Paula: Gostaria de saber pq a morte da Lucy?Eu sei que algumas coisas teriam que ser adaptadas, mas porque não um final feliz para a Lucy, Mickey e Abby?

Ka Hancock: I opted for a hopeful ending rather than a happy ending. I think with Lucy’s death, the gift of Abby that she left behind for Mickey was a huge declaration of her love. Abby was healing for her father and aunts, and their small community.


Máira Porfírio: Eu gostaria de saber: como você consegue mergulhar tão fundo no sofrimento causado por essa doença.. A mente doente e também a mente de quem convive com essa doença tão cruel(família/amigos)...Tudo de uma maneira tão clara! E obg por escrever esse livro incrível! Lucy me fez ser uma pessoa melhor.

Ka Hancock: I think it was an odd choice for me to write about mental illness and cancer. It was certainly hard to sell—I mean who wants to read a book about those things? But I think people ultimately connect with Mickey and Lucy because life is not perfect for anyone. We all face heartache, illness, injustice. I’m a nurse and I’ve seen this kind of suffering first hand and I have always admired the fight, the loyalty of loved ones, the raw love. It was only through the example of amazing people that I was able to honestly portray the struggles in Dancing on Broken Glass.


Pedro Zeca: Amei muito a história de Lucy. Rimos juntos ( e na maioria das vezes choramos também). Realmente um dos melhores livros que já li, gostaria de saber se você tem algo mais por vir, quem sabe uma continuação contando como está Abby ou como Mickey está reagindo ao "ocorrido". Ou até mesmo se você pensa em escrever outro livro que não tenha ligação à esse. O que eu quero dizer é: haverá mais obras suas Ka?

Ka Hancock: Absolutely! I am just finishing up two stories that have haunted me for the past several years. Hopefully they will be in print soon!


Camilla Quitho: Ka, seu livro é maravilhoso e inspirador. Obrigada por nos trazer um assunto tão complexo como a bipolaridade. Gostaria de saber se conhecer a área médica facilita na construção de personagens que lidam com as doenças que você elucida. Um abraço e obrigada.

Ka Hancock: Indeed! I have worked with amazing people struggling with all kinds of mental illness. To watch them battle their demons has always been an inspiration. So yes, knowing a little about both cancer and bipolar did help in the development of my story.



Bate bola / Jogo rapídoKa, agora eu vou dizer algumas palavras e você me diz em seguida coisas relacionas a elas, ok?


Família - The most important thing ever! I love my hubs—Mark. We’ve been married forever. He gave me four kids who married wonderful people and have given me a gaggle of little people. Very noisy, and happy, at my house!

Deus - He is everything! God has been so good to me! I am blessed far beyond what I deserve. I want nothing more than to please Him!

Odeio-  Far too much hate in this world. Love and compassion are the cures!

Amo - For me, love is synonymous with happiness. Love is for sharing and making the world a better place.

Um desejo - To come to Brazil and take Davyd Santos to lunch to thank him for this great blog opportunity. To meet and hug all those who have loved Dancing on Broken Glass! 

Fãs - They make me smile every day!

Fama - An honor.

Uma escolha - I have to choose to write every day. Instead of read or shop or play—I do those things, too. But I try to write first!

Uma convicção - To live a noble life.

Ka Hancock por Ka Hancock - Ka Hancock is a tease who loves to laugh, sometimes inappropriately. She’s been fortunate enough to travel and she’s made friends across the globe. She loves a good movie and a good book. She hates to exercise, but she does it. She loves cookie dough and country music and brand new babies. She loves her big family. She loves to write. She knows her life is a gift.

Entrevistador: Davyd Santos / Autor do blog.
Entrevistada: Autora Ka Hancock.


E então galerinha, gostaram? Esta foi a nossa primeira entrevista do blog, como anunciado antes, inaugurando nosso "Interviews", esperem por mais!



Agradecimentos

Gostaria de agradecer a autora Ka Hancock por ter se disponibilizado a responder a estas perguntas, aceitando assim, sem pensar duas vezes, ser entrevistada pelo "Encontro com livros" Muito obrigado.

Também gostaria de agradecer ao Rafael Bezerra, que se disponibilizou a me ajudar na tradução. Muito grato.

Obrigado a todos os leitores do meu blog...

Até a próxima

Encontro com livros...



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6 comentários:

  1. É muito bom e gratificante ver a qualidade e o crescimento dos blogs amigos.
    Parabéns pela entrevista. =D

    dialogoliterariooficial.blogspot.com

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    1. Obrigado, Diálogo, é sempre muito gratificante poder contar com blogs amigos!!!

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  2. Uhuuuu, minha pergunta entrou na entrevista.
    Obrigado "encontro com livros" por essa oportunidade, e obrigado também a Ka Hancock.

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    Respostas
    1. Olá, Magno! Que bom que você gostou, fiz com muito carinho esta entrevista. Seja sempre muito bem vindo, O Encontro é certo por aqui!

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  3. Foi um prazer poder ajudar com esse trabalho!!! Sucesso sempre!

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    Respostas
    1. Muito obrigado, meu caro! Seja sempre bem vindo aqui no encontro! Aqui o encontro é certo!

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Quem sou eu?

Quem sou eu?
Davyd Santos é o idealizador e criaador do Blog Encontro com livros. Seu desejo por livros teve início em uma ilha em meio a personagens fantásticos e inusitados, lendo assim, em apenas algumas horas, o livro "Magno" da autora Maria Luiza de Queiroz. É poeta, desenhista amador, amante das artes e leitor assíduo. O mundo em que vive é o mundo que os livros estabelecem.

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